quarta-feira, 30 de novembro de 2016

A professora Sineide Lima é homenageada com nome de Grêmio Estudantil




Escola Carlos Rios de Arcoverde presta homenagem à Professora Sineide Lima


            A saudosa professora tabirense Sineide Lima, ex- secretária de Educação de Tabira e amada por todos, recebeu uma homenagem in memorian pelos serviços prestados na Educação. A Escola de Referência em Ensino Médio Carlos Rios da cidade de Arcoverde intitulou o Grêmio Livre Estudantil homenageando a Profª Sineide Lima, como forma de agradecimento pela sua contribuição na escola, atuando como Educadora de Apoio. 
            A família de Sineide sente-se honrada pelo carinho que a escola demonstra e o cuidado de preservar a memória da professora. Nas redes sociais, sua irmã Edivânia Lima agradece: "Linda homenagem, obrigada a todos. Que Deus abençoe todos vocês!" 


Sineide faleceu em junho de 2015, vítima de aneurisma cerebral.
Ao saber de seu falecimento, como muita tristeza, escrevi:

Quantos sonhos bonitos já plantaste
No caminho de quem cruzou contigo...
Estendendo um sorriso sempre amigo,
Quantos rostos aflitos consolaste! 
Tua mão muito humana estiraste,
Para quem se mostrou necessitado...
Teu saber sempre foi multiplicado, 
Pra depois dividi-lo igualmente...
No entanto, tudo isso é, de repente, 
Só saudade num peito estilhaçado!  
     

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Fim de ano cultural no Pajeú: Jessier Quirino vem a Tabira


Dezembro cultural: Bráulio Bessa e Jessier Quirino vêm ao Pajeú



Além de Bráulio Bessa que vem a Afogados dia 12 de dezembro, Tabira receberá Jessier Quirino, no dia 18 de dezembro, no  Projeto Canção da Moenda, organizado por Paulo Matricó. 

O Pajeú está recheado de cultura neste fim de ano. Os amantes da cultura estão mais felizes que "pinto no lixo". Estão dando pulo de alegria, para beber na fonte cultural, enriquecida por Braúlio e Jessier, neste mês de dezembro!

Geneci Cristovão: a voz do sertão

A prece do sertanejo




















Ô senhor, tem muito gado.
No curral passando fome,
Vaqueiro perdeu o nome
No sertão essturricado
Morre garrote atolado
Na lama de um barreiro
E o filho do roseiro
Sem ter leite pra beber
Diz ao pai eu vou morrer
Sem ver papa no papeiro.

Ô senhor, com uma chuvada.
Dessa que vem na medida,
Resgatava nossa vida
Nessa terra abençoada
Nem uma vaca amojada,
Abortava sua cria,
E o bezerro naesceria
Por cima da gitirana
Sobrava capim e cana
Para toda vacaria.
                           Geneci Cristovão.

Geneci é poeta e conselheiro tutelar.

 mais rea

Brasil de luto!

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Afogados da Ingazeira receberá o poeta Bráulio Bessa


            

  Cearense de Alto Santo, Escritor, Poeta, Empreendedor social, Palestrante e  Consultor do programa Encontro com Fátima Bernardes na Rede Globo, Bráulio Bessa propaga a Literatura de Cordel na internet e na televisão. Esse cabra tipicamente matuto está em Afogados da Ingazeira, dia 12 de dezembro, às 19h, lá no Hotel Brotas!

 





Estado de Pernambuco anuncia tabela de pagamento






Talento tabirense: Higor e Amanda


Quando eu vi o meu Sertão,
Passar na televisão
Com a dupla talentosa...
Eu fiquei arrepiada,
Alegre, emocionada,
Extremamente orgulhosa!


Viva a cultura, a voz e o talento desses meninos lindos!





segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Boa noite...


A Santa de Solidão


A Santa de Solidão


Lá no alto, o que faz a nossa Santa,
Com os braços bem postos pra orar?
Quantas vezes pra nos abençoar
Estendeu solidária sua manta?

Os seus olhos, com marcas de chorar
Por quem tanto na vida a desencanta,
Lágrima a lágrima na terra se encanta
Como fonte de água pra curar!

Entre pedras tão firmes, que por Deus,
Foram postas uma a uma, pra que os seus
Mantivessem a fé no coração:

Há a Santa, tão santa e evolvente
que do alto protege, certamente,
este povo tão bom de Solidão!

Veronica Sobral

03 de junho de 2011

Poesia de Flávio Leandro em prova de matemática...



Extraindo matemática da poesia


E não é que a música de Flávio Leandro fez parte de prova de vestibular? 
Pois é. A música "Sem não nem talvez", de Flávio Leandro tema para uma questão de matemática do vestibular da FACAPE.
"Achei uma sacada do caramba a ideia de colocar uma poesia numa questão de matemática. Juro, que quando eu compus essa música, não calculei....rsrsrs. Feliz!!!", comemorou Flávio Leandro nas redes sociais!

Eu também adorei!

A doçura poética de Catarina Arthemens


Poetisa tabirense, Arthemis tem alma sertaneja autêntica e vive preservando
 a cultura e a poesia de nosso povo!
Seus versos, lindos; sua declamação, emocionante! 

Eis um soneto brotando de sua alma, orgulhando o Pajeú!


O que você escolheria: A ROSA ou O CACTO?

Há na rosa um traçado marcante,
Suntuosa com seu cheiro divinal.
É o símbolo maior de todo amante,
Tem consigo a pureza maternal.

Mas, porém, toda a presteza havida
Em tão pouco tempo se desfaz,
Não resiste às intempéries da vida
E o seu fulgor vai ficando pra trás.



Já o cacto é uma planta endurecida,
Muitas vezes chega até a ser esquecida
Por não apresentar igual beleza.

Mas carrega dentro de si longevidade
E enfrenta a pior adversidade,
Pra dela nascer sua maior riqueza.
                                     28/11/2016
                                          Catarina Arthemens

Pajeú em Poesia já tem data marcada


A tradição continua...


           Afogados vive, há nove anos, um dos maiores eventos de Poesia do Pajeú: Pajeú em Poesia.
         Idealizado  pelo poeta Alexandre Morais, o evento acontece no dia 25 de dezembro, enfeitando o natal com poesia e música.
            Este ano,  a programação já está na praça. Vejam! Está ótima! 

Festival Mambembe homenageia Zezé Lulu






Dia 03 de dezembro, no sítio Serrinha, em São José do Egito, acontecerá a comemoração do Centenário do grande poeta e cantador Zezé Lulu.
 O evento é em parceria com o Instituto Mambembe e terá  cantoria com Sebastião Dias e Moacir Laurentino e show de Paulo Matricó. Ainda no evento terá uma exposição fotográfica e será exibido o documentário em curta-metragem contanto um pouco sobre a história de Zezé.  
Vamos, gente! Vai ser lindo!

Dor de cotovelo...


Como posso deixar de te amar
Se, também, não consegues me esquecer!


Ja tentei te deixar, mas não consigo
Porque sei que me amas cegamente
E se estamos separados no presente
É do tempo cruel, este castigo.
Sei que queres, de novo, estar comigo,
Ser feliz e comigo conviver
Ter meu beijo, meu sonho queres ter,
Mas talvez nunca mais vá te encontrar
Como posso deixar de te amar
Se, também, não consegues me esquecer?


Quantos sonhos bonitos já tivemos,
Quantos versos de amor já escrevi,
Quantas vezes contigo já sorri,
Quantos planos de amor, nós já fizemos.
Mas agora nós dois já resolvemos
Que não temos mais chance de nos ver.
E por mais que eu tente não sofrer,
Minha dor não consegue se acabar.
Como posso deixar de te amar
Se, também, não consegues me esquecer?

O que faço pra que meu coração
De verdade, entenda que agora
Certamente já seja a melhor hora
Pra não mais exaltar tanta emoção?
O que faço pra te dizer "um não"
À vontade que tenho de te ver?
O que faço pra nunca mais querer
O teu rosto, teu sorriso, teu olhar?
Como posso deixar de te amar
Se, também, não consegues me esquecer?

Veronica Sobral

Aos defensores da educação...




A você, que defende este Sertão,
Que dá brilho e beleza ao lugar...
E que faz o Pajeú se destacar
No cuidado que tem com a educação.
A você, que estende a sua mão,
A procura de ter um resultado,
Que constrói, na escola, o seu legado,
Semeando, com amor, sabedoria,
A você, construtor do dia-a-dia,
Obrigado a você, muito obrigado!
                                                     Veronica Sobral

Brás Costa, o padre poeta!




Poeta, padre sertanejo. Natural de Riacho do Meio - Sao José do Egito,
 é autor do livro "No altar da poesia"



Irmã seca


Irmã seca injustiçada
Venho te pedir perdão,
Pelos golpes e insultos
E as culpas que te dão.
Dizem que és inclemente
Causticante, e renitente,
Isenta de piedade.
Doadora de sobejos,
Madrasta dos sertanejos,
E mãe da calamidade.

És da fome promotora
Da sede fonte perene,
A maior acionista
Da indústria da Sudene.
Do desespero és a farra,
Inspiração da cigarra,
Patrocínio da discórdia.
Tu és causa de gemido.
Pra sertanejo ferido:
Tiro de misericórdia.

Mas na verdade irmã seca,
Tu não tens culpa de nada.
És bode expiatório,
De uma política safada.
Que diz que só faz o bem,
Roubando de quem não tem,
Depois usando teu nome.
Cria leis só para alguns,
Leis que enriquecem uns,
E matam muitos de fome.

Não irmã, tu não tens culpa
És um fator natural,
No meu nordeste tem seca
Mas é seca de moral.
Temos uma seca crítica
Mas é seca de política
Que almeje o bem comum.
E não nos dê duras penas
Mate de fome centenas
Para saciar só um.


Desculpe irmã seca insultos,
Acusas e maldições.
Protestos que tu recebes
Dos cariris aos sertões.
O desespero e a mágoa
Não são por falta de água
E pão que a todos comove.
É por que gente que sonha
E politico de vergonha
Há muito tempo não chove.



Nevinha Pires: saudades do seu amor a Tabira

Tabira despede-se da sua escritora



Maria das Neves Pires. Dona Nevinha Pires. Nevinha escritora. Poetisa. Nevinha de Tabira. Nevinha que ama Tabira. Ícone da nossa história. Assim era conhecida Dona Nevinha. Seja na boca do povo, seja nos sites da internet, é a maior historiadora da história de Tabira. Pesquisadora. Escritora. Amável. 
Umas das fundadora da Associação de Poetas e Prosadores de Tabira ( APPTA), Nevinha Pires sempre difundiu a cultura e quebrou fronteiras para divulgar Tabira. Desvendou o mundo e através de cartas e livros, evidenciou nossa história.

Temos lembranças incríveis dos primeiros momentos que participamos de reuniões da APPTA. Dona Nevinha nos recepcionávamos com muita alegria, muita poesia e, pela nossa diferença de idade, nos intitulava- nos como " estrelinhas da APPTA". Adorava receber os poetas em casa e recebia sempre! Ah, sempre regadas a sucos e bolo, as conversas versavam sobre poesia e história. Mas, sempre exaltava seu grande amor, sua obra: Pedro Pires, seu filho. Os olhos brilhavam ao falar das conquistas de Pedrinho, das reportagens em que ele se destacava e, com muito amor, nos mostrava os recortes de jornais. 

Dona Nevinha é um grande exemplo de amor à terra, ao povo! De amor à vida.

Em matéria publicada na Folha de São Paulo, Willian Ferreira exalta Dona Nevinha e publica uma de suas últimas frases: " Eu amo Tabira.", brotando, verdadeiramente, toda sua verdade sobre os sentimentos mais nobres. Quem a conheceu viu, nos seus olhos, o amor revelado nos seus últimos momentos!

Vejam que lindo o que disse Willian sobre nossa escritora: