Há muito nos devíamos essa
viagem. E por isso, acordar cedo num sábado de sol que mais iluminava nossa
imaginação não foi tarefa difícil. Não foi mesmo!
Na ida, uma parada para um café
com direito a lona no chão, um verdadeiro piquenique, em frente à Cruz de Zé
Marcolino, (beira de estrada meeeesmo!), no povoado Santo Antônio, município de
Carnaíba.
Seguimos viagem com algumas
paradas para nos confraternizamos a cada encontro. Uma festa a cada momento de
encontro e reencontro! Então a chegada não foi nem complicada, Tote nos
ciceroneando pelas terras de “Luiz Lula Gonzaga”, nos levando a um bar
sertanejo, onde o cardápio não poderia ser outro senão bode assado, galinha de
capoeira, macaxeira, “baião de dois”, comida essa que só alimentou ainda mais a
vontade de conhecer bem a história daquele que levou o sertão, O NOSSO SERTÃO
para o Brasil, para o mundo!
De imediato seguimos para o Parque
Aza Branca (o Aza foi registrado com z porque Luiz Gonzaga assim o quis,
e por ser escrito errado, foi questionado na hora do registro, nem isso o fez
mudar de ideia, natural para o sertanejo persistente, “cabeçudo”, teimoso que
era). Lá no Parque Aza Branca, antiga Fazenda que Luiz Gonzaga costumava reunir
os amigos, estão o museu, o mausoléu de Luiz Gonzaga e um pátio para festas. No
museu encontramos a sua história, o famoso fole de ouro, um grande acervo
fotográfico, os discos, os troféus, os diplomas, os títulos, inclusive o de
cidadão tabirense, recebido em 1979, aqui em Tabira. Uma história que emociona
muito, que nos remete a uma época de dificuldades, mas, sobretudo, de
conquistas, de vitórias e de transformações para o sertão pernambucano.
De quebra, tivemos a oportunidade
de conhecer a casa de Bárbara de Alencar, revolucionária da Revolução
Pernambucana de 1817. Mãe de José Martiniano Pereira de Alencar, Tristão
Gonçalves e Carlos José dos Santos, também revolucionários. Neste caso, Bárbara
de Alencar foi avó de José de Alencar e representa mais uma figura ilustre da
cidade Exu.
Cruz de Zé Marcolino, Comunidade Santo Antônio, Carnaíba-PE, nossa primeira parada
Uma das paradas da viagem, em Serrita
No almoço, todos se divertem da forma apropriada para cada um... Júlia e Carlos Eduardo
No almoço, já em Exu, todos foram para o palco!
A Casa de Reboco do sertanejo, no Parque Aza Branca
Quem disse que as crianças não se divertem e não se interessam por coisas do Sertão?
As obras do "Rei do Baião" expostas na lojinha do Museu.
Museu do Gonzagão... A história de um "rei", no PARQUE AZA BRANCA
A casa de Luiz Gonzaga
Tudo o que imaginávamos da vida de Luiz Gonzaga, em sua casa...
Interior da Casa de Luiz Gonzaga
Espaço dedicado às Asas Brancas, na casa de Luiz Gonzaga
Asa Branca - Ave símbolo do Sertão, no viveiro da Casa de Gonzagão
Elisabeth e Estéfany, à sombra do juazeiro
Meu sobrinho Carlos Eduardo, o paulista encantado com a história de Gonzagão
Casa de Januário e Santana, onde aconteceu o fato do caneco no pote d'água... "tibungo"
Casa de Januário
Igreja de São João Batista, onde foi batizado Luiz Gonzaga
Casa do Barão de Exu
Casa de Bárbara de Alencar, Revolucionária e avó do escritor cearense José de Alencar
Marco onde nasceu Luiz Gonzaga no sítio Caiçara, Exu-PE
Câmara Municipal de Vereadores, Exu-PE
Igreja Bom Jesus dos Aflitos, Exu-PE
O sanfoneiro Joãozinho do Exu recebendo os poetas da APPTA
No Kapanda Bar, com Joãozinho do Exu, toda turma do passeio.
Que no próximo, mais poetas possam desfrutar de toda emoção que uma viagem cultural dessas é capaz de proporcionar.
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