No vagão da saudade eu tenho ido
Ver a casa que antes nasci nela.
Uma lata de flores na janela,
A parede de taipa, o chão varrido.
Milho mole esperando ser moido,
Numa máquina do veio enferrujado,
Que apesar da preguiça e do enfado,
Mãe botava de pouco e eu moía...
Vou no trem da saudade todo dia,
Visitar o lugar que fui criado.
(João Paraibano)
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